Um diálogo entre dois homens no balcão de uma
padaria. O primeiro, de olho no jornal, comentava as notícias em voz alta. O
segundo, tomando café com leite, logo interagiu.
— Olha que boa notícia! O Datena vai se candidatar a Prefeitura de São Paulo. Ah, ele tem meu voto. A segurança vai melhorar com certeza.
— Olha que boa notícia! O Datena vai se candidatar a Prefeitura de São Paulo. Ah, ele tem meu voto. A segurança vai melhorar com certeza.
— Será?
— Sem
dúvida. Datena é um cara correto, vai aumentar o efetivo da Polícia Militar
rapidinho, colocar a Rota na rua de novo, como era antigamente. Vai ter polícia
na sombra de bandido em todo lugar.
— Mas a
Polícia Militar e Polícia Civil respondem ao Governo do Estado, portanto, ao
governador Geraldo Alckmin. O município manda na Guarda Civil Metropolitana.
— Isso não
importa. Veja, o Delegado Olim será o vice do Datena. Aposto que o governador
deverá até apoiar, realizando uma grande aliança para recuperar a paz na cidade
e lavar o lodo da corrupção.
— Amigo, o PSDB deve ter candidato próprio. E o Datena vai se filiar ao PP, partido de
Paulo Maluf, legenda que é recordista em número de integrantes na Operação Lava
Jato.
— Não sou seu amigo. Você é petista! Eu sabia. É por isso que a cidade de São Paulo está insegura e cada vez pior.
— Não sou seu amigo. Você é petista! Eu sabia. É por isso que a cidade de São Paulo está insegura e cada vez pior.