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Governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) |
O afastamento da sigla do PT denota tendência de aproximação com a oposição, que por sua vez, enxerga com bons olhos a mudança de direção de um dos principais aliados do governo. O PT deixou as portas abertas pensando principalmente em eventual segundo turno em
Antes que o governo agisse, as pastas do
Desenvolvimento e dos Portos foram entregues pelos ministros Fernando Pimentel
(PSB) e Leônidas Cristino (PSB) e a partir daí as rupturas começaram a aparecer aproveitando o prazo limite para troca partidária, amanhã (5). Cid Gomes, governador
do Ceará, e Ciro Gomes, atualmente na secretaria da saúde no governo de seu
irmão, deixaram a agremiação e se filiaram ao neófito PROS (Partido Republicano
da Ordem Social) que tende a apoiar o governo.
Agora, inimigos
históricos do petismo que não escondem seu viés conservador foram atraídos pela
sigla liberal. Heráclito Fortes e Jorge Bornhausen assinaram esta semana sua
filiação no PSB. Na busca de palanques regionais Campos costura acordos com
PSDB, DEM e PPS em 20 Estados. Puxadores de voto do esporte como Romário,
Fernando Scherer, Leonardo Moura e Edmundo também aderiram à sigla.
Eduardo Campos, notavelmente um quadro importante na política nacional, percebeu o esgotamento do modelo ‘lulista’, e aderiu ao establishment político visando ser uma opção real de oposição ao governo. Agora, o grande desafio do pessebista será desbancar o PT em sua base. Caso consiga retirar votos de Dilma no Nordeste em 2014, Campos deixará claro que seu papel de coadjuvante rodeando a polarização PT x PSDB será de fundamental importância para o pleito.
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